Wednesday, November 2, 2016

O clube de programação e robótica traz um orgulho imenso nos participantes. O fato deles terem sidos selecionados os coloca numa posição de destaque entre seus pares, e muito acabam retribuindo em outras atividades em sala de aula como tutores e multi-plicadores de conhecimento.
Questões matemáticas, como uso de valores dos eixos das ordenadas e abscissas, ângulos, matrizes e lógica de raciocínio, antecipam o contato com esse conhecimento, o que facilitará a compreensão no momento certo e ratificará seu entendimento.
O sentimento de liderança e a noção de trabalho em equipe ficam enraizados com essa turma que no dia 10/11/2016 participarão de um concurso que põe em prática seus conhecimentos tecnológicos, mas que serve para comprovar a importância da união quando se almeja um objetivo comum.
Para os alunos do 5º ano participar deste concurso representa uma oportunidade ím-par e de grande importância. A partir desse contato com ferramentas e ideias no campo da programação, seus futuros podem estar traçados e um norte será seguido. Os dos 4º anos e do SE LIGA (Projeto de aceleração da aprendizagem) estenderão mais o conhecimento se aprofundando nos novos desafios e soluções que serão propostos no ano que segue.



A participação de uma aluna com deficiência cognitiva no clube demonstra que a oportunidade de aprender apesar de nossos limites, mas o que não significa nossa exclusão. Se uma atividade se apresenta como um obstáculo, da mesma forma que a água busca um caminho para fluir em qualquer superfície, uma solução e alternativa se apresenta para a sua execução. Nem todos serão jogadores de futebol. Existem muitas outras áreas que precisam de seus talentos.
DEMO,
Após a sinalização para a execução do projeto na escola, os critérios de seleção dos alunos participantes eram: boa assiduidade e rendimento escolar com média 7,0. Na tentativa de pulverizar a abrangência com mais alunos possíveis, os pro-fessores das séries de 4º e 5º anos selecionaram dois alunos, por turma, e as salas do SE LIGA e EJA Inclusivo tiveram uma vaga cada, totalizando 12 alunos.
Com os nomes em lista, o coordenador fez uma primeira reunião com os seleci-onados apresentando o projeto e disponibilizando documentos para que os pais assinassem, autorizando suas participações e os convidando para uma outra reuni-ão com o mesmo objetivo.
Em função do coordenador apenas estar na escola por 20 horas, o dia de sexta-feira de cada semana fora escolhido como o dia para realização das aulas, no mes-mo turno, das 08:00 às 09:00 H, com a permissão dos respectivos professores, sem que houvesse perda de conteúdo regular.
Os alunos ficaram muito animados com o projeto. A equipe da GTE dando su-porte técnico e didático foi de fundamental importância para a realização das au-las e na preparação, mensal, dos coordenadores.
Programar computadores permite que se desenvolva a criatividade e a autoria, colo-cando o aluno no centro do processo de ensino e aprendizagem, de forma que este pro-cesso se dê com base na resolução de problemas. Demo (2008), nomeia tais elementos como “multialfabetizações”, ou seja, não basta apenas ao aluno saber ler e escrever, é necessário ter fluência tecnológica para exercer a cidadania de maneira mais plena e consciente.
Com o objetivo de popularizar o ensino de programação para crianças, muitos clu-bes tem sido criados para esse fim. Seguindo esta tendência, iniciamos as discussões e implementação de clubes de programação na Secretaria Municipal de Educação de Manaus, por meio do uso dos Telecentros.
Aliado ao processo de formação da Gerência de Tecnologia Educacional, com dois encontros por mês, abordamos uma linguagem ou conteúdo específico a ser ensinado nos encontros dos clubes. Todos coadunando para o objetivo de promover a prática de programação e a multialfabetização dos estudantes participantes, bem como, o com-partilhamento de conhecimento, o desenvolvimento da criatividade e autoria.